A Perturbação de Pânico, é a manifestação de ansiedade  mais frequentes na população, sobretudo nos indivíduos do sexo feminino, podendo atingir uma prevalência de quase 30%. Em Portugal, segundo o Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental, a prevalência deste grupo de doenças atinge os 16,5%.

Quando os sentimentos de medo e a ansiedade em excesso sobrecarregam o indivíduo, pode levá-lo a sofrer um ataque de pânico.

Um ataque de pânico é uma resposta exagerada do nosso corpo ao medo ou ao stresse.
De repente sente um conjunto de sensações intensas como o batimento rápido do coração, sensação de desmaio, suores, náuseas, dores no peito, dificuldade em respirar ou sentimento de perder o controlo.
Pode pensar que está a enlouquecer, a desmaiar ou a ter um ataque cardíaco. O indivíduo pode até ficar convencido que vai morrer, o que torna esta experiência ainda mais aterrorizante.

Os ataques de pânico podem acontecer sem razão aparente e pode não compreender o porquê. Quando experiencia múltiplos ataques de pânico de forma completamente imprevisível e sem ser capazes de identificar o que os provoca, pode sofrer de uma Perturbação do Pânico e viver no medo constante de experienciar um novo ataque. A mera possibilidade de experienciar outro ataque de pânico (o “medo de ter medo”) pode trazer tanta ansiedade que causa de facto um ataque de pânico.

É muito difícil lidar sozinho com os ataques de pânico e a sua intensidade e frequência podem aumentar ao longo do tempo.

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